26 setembro, 2011 6 comentários

Ogrices



Não gosto de pensar que sou uma pessoa tão grosseira. Mas, quando a paciência chega ao limite é, realmente, difícil abrir mão de uma rudeza. Ser tão gentil o tempo todo cansa tanto. Ou nunca percebeu que sorrir demais faz as bochechas doerem?

21 setembro, 2011 2 comentários

Jornalismo e feijão



Alguns dias atrás, catando feijão para minha mãe, cheguei à conclusão de que, bem, o processo de seleção dos fatos que se tornarão notícias é bem parecido com essa arte tão milenar da cozinha. Isto porque, ambos os processos baseiam-se na percepção do indivíduo que o executa.

16 setembro, 2011 4 comentários

Cartas #4
















Quando foi que eu dei permissão para que você entrasse em minha vida. Nem me lembro do dia em que o conheci. Só de vê-lo ali, de repente, ocupando um espaço que não havia concedido. Parte que se tornou tão desproporcionalmente grande que fugiu à minha compreensão. De repente, você estava lá e sabia de tudo.

11 setembro, 2011 1 comentários

Calaboca, um relato


"Quando eu era pequeno achava que calaboca era uma palavra só. Eu a ouvia sempre: em casa, na escola, no futebol... em qualquer lugar. Eu não sabia bem o que significava calaboca, mas sabia quando você usava e que não era uma coisa muito boa de se dizer.

06 setembro, 2011 3 comentários

Encontro












Desligou o telefone com tanta alegria, que deu um pulinho no lugar antes de correr para o banho. Arrumou-se tão depressa, que ficou com medo de borrar aquele rímel novo que ela tanto amara.

01 setembro, 2011 3 comentários

Hiato

[Imagem retirada do perfil Marius!! do Flickr]

Quando escrever era uma necessidade, os dedos corriam sem esforço pelo teclado; quando não, deslizavam sem controle pelas folhas e folhas de palavras e suspiros e lamúrias e deleites.

 
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